Já foram 10 anos? Eu lembro da grande expectativa com o lançamento do mangá de Dragon Ball pela finada Conrad. Eu não era fã da série, mas comprei o mangá só porque era o primeiro mangá, publicado como mangá no Brasil. Parecia que daquela vez a coisa ia ser séria, e realmente foi.
Admito que nem li toda a série, que permanece em uma de minhas prateleiras. Então, comprei Cavaleiros do Zodíaco, Samurai X e Yu Yu Hakushô. Depois disso, veio a bem-vinda invasão dos mangás. Daí não dava mais para comprar tudo, era preciso escolher, pois os títulos eram muitos.
O mercado de mangás se estabeleceu no Brasil e conquistou jovens, adolescentes e crianças. Os HQs e gibis viraram coisa do passado e até a legítima criação nacional, A Turma da Mônica, aderiu ao gênero mangá. Mas o que ainda falta nesse mercado é mais oportunidades para os “magakás” brasileiros. O nosso povo é criativo e têm capacidade de criar histórias fascinantes.
Admito que me emocionei ao ver a capa da edição 55 da Neo Tokyo: “10 Anos de Mangá no Brasil”. Fiquei lembrando dos personagens que passaram pela minha vida e que estão ao redor da capa da publicação. Um número histórico que vale a pena ter. Aliás, sou leitor dessa excelente publicação desde o primeiro número e recomendo.
Minha única tristeza é não poder continuar lendo Monster e Sancturay #maldita Conrad. Ainda espero qual editora vai alcançar a iluminação e trazer o mangá de 20th Century Boys, a obra suprema de Naoki Urasawa. Saiba mais aqui.
Que venham mais 10 anos vezes 10 de mangás no Brasil!
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