Mórbido seria a melhor tradução para o filme japonês ‘Goth’, de 2008, do diretor Gen Takahashi. Afinal, a atração pela morte, pelos corpos sem vida, sempre despertou certo estranhamento. Continuar lendo “É apenas mais um corpo”
Era 20 de março de 1995. Mais um dia de trabalho em Tóquio. Movimento intenso no transporte coletivo. Em cinco pontos do Metrô de Tóquio foi liberado um gás chamado sarin. Doze pessoas morreram, cinquenta ficaram gravemente intoxicadas e outras seis mil passaram mal. Foi o mais grave ataque em solo japonês desde o final da Segunda Guerra Mundial. Continuar lendo “A ficção que faz refletir”
Nascido em 1960, o mangaká Naoki Urasawa viveu sua infância e juventude em um dos mais fascinantes períodos da história moderna do Japão. O arquipélago destruído na Segunda Guerra Mundial se reconstruía rapidamente e dava saltos econômicos a cada ano. Uma grande população rural e moradores de cortiços nas cidades se tornaram uma nova e poderosa classe média. Foi o período de maior prosperidade econômica da história do Japão. Continuar lendo “Os garotos do século XX”
Não é à toa que Akira Kurosawa foi, e ainda é, o maior cineasta do Japão e um dos maiores do mundo. A sua genialidade é de um Mozart ou Da Vinci do cinema.
Para assistir “Concrete” é preciso ter estômago forte e estar acostumado com programas como o finado Cadeia, do falecido Alborghetti, ou os mais sangrentos jornais policialescos do Brasil. O filme não tem violência gratuita, apenas violência necessária para mostrar a sádica maldade da alma humana. Continuar lendo “A verdade, sem País das Maravilhas”